Artigo de Fred Weston, dirigente da Corrente Marxista Internacional faz análise da situação política que está levando os trabalhadores às ruas em protesto contra as medidas econômicas na Grécia.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Crise na Grécia
Artigo de Fred Weston, dirigente da Corrente Marxista Internacional faz análise da situação política que está levando os trabalhadores às ruas em protesto contra as medidas econômicas na Grécia.
Venezuela: o povo em armas
No oitavo aniversário do fracassado golpe de 2002, povo venezuelano vai às ruas mostrar que está disposto a lutar. | |
Alan Woods, em Caracas, descreve o estado de espírito das massas em 13 de Abril durante as comemorações do 8° aniversário do fracassado golpe da direita. Desta vez, assim como as tradicionais camisetas vermelhas, houve uma exposição maciça da milícia do povo, vestido de “verde camuflagem”, e carregando os AK-47, de fabricação russa, dando um aviso claro para a oligarquia reacionária que as massas estão preparadas para lutar contra qualquer tentativa de fazer “o relógio andar para trás”. |
terça-feira, 11 de maio de 2010
DE QUE SERVE A BONDADE - Bertold Brecht
De que serve a bondade
Se os bons são imediatamente liquidados, ou são liquidados
Aqueles para os quais eles são bons?
De que serve a liberdade
Se os livres têm que viver entre os não-livres?
De que serve a razão
Se somente a desrazão consegue o alimento de que todos necessitam?
Em vez de serem apenas bons, esforcem-se
Para criar um estado de coisas que torne possível a bondade
Ou melhor: que a torne supérflua!
Em vez de serem apenas livres, esforcem-se
Para criar um estado de coisas que liberte a todos
E também o amor à liberdade
Torne supérfluo!
Em vez de serem apenas razoáveis, esforcem-se
Para criar um estado de coisas que torne a desrazão de um indivíduo
Um mau negócio.
Mais um Grêmio de Luta!
sábado, 1 de maio de 2010
O LUGAR DO 1º DE MAIO NO MOVIMENTO OPERÁRIO
Declaração da Esquerda Marxista para o Dia Internacional dos Trabalhadores traz uma reflexão histórica, fundamentos econômicos do marxismo e arma os militantes com argumentos de classe para a luta pela redução da jornada de trabalho sem redução de salário
A mesma luta, que levou à morte os mártires de Chicago naquela época, ocorria em vários outros países.
No Século 19, o mundo passava por profundas transformações. As Revoluções Industriais, ao mesmo tempo que elevaram enormemente a capacidade de produção do homem, traziam em contrapartida uma brutal exploração e miséria dos trabalhadores.
Nos centros urbanos, um número cada vez maior de famílias vivia sem as mínimas condições de dignidade. Nas fábricas, os operários eram obrigados a trabalhar em turnos de 12, 14, 15 horas diárias em troca de salários baixíssimos e sem qualquer legislação trabalhista. Não bastasse a ausência de direitos, as tentativas de organização através de sindicatos, greves, etc. sofriam com a hostilidade permanente do Estado e de seus organismos de repressão.
Hino da Greve
É nosso dia companheiro
Nosso é o trabalho de nossas mãos
Nossas máquinas que movemos
Nossos os frutos da produção
Já vou me esperam os companheiros
Irmãos de classe para lutar
Parando as máquinas falaremos
E a nossa voz se ouvirá
É nosso dia companheiro
Nosso é o trabalho de nossas mãos
Nossas máquinas que movemos
Nossos os frutos da produção
Avante vamos classe operária
Avante todos os oprimidos
Parando as máquinas e no silêncio
Do operário se ouça o grito
É nosso dia companheiro
Nosso é o trabalho de nossas mãos
Nossas máquinas que movemos
Nossos os frutos da produção
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Ujes nas Escolas
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Manifesto do Comitê de Luta do Transporte Coletivo
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Terceirização na USP, segundo boatos
"Obreiros voltando a casa" - Pintura de edvard Munch |
As empresas que “prestam serviço” para a USP atacam, diariamente, diversos direitos trabalhistas. Não obstante tal situação de grave prejuízo para os trabalhadores terceirizados, a USP tem dito abertamente que: “Não temos nada a ver com isso! Trata-se de um problema da empresa.”
A política de terceirização na Universidade de São Paulo, que cresceu 40% no último período, trata-se da implementação de uma política de privatização da Universidade, em que a tarefa do poder público passa a ser de empresas privadas, estas não têm nenhum compromisso com o caráter público da universidade e com o ensino, mas sim com a obtenção de lucro.
Amplia-se a política de privatização, amplia-se a política de exploração
Aos trabalhadores terceirizados são impostas supressões de direitos trabalhistas, sendo sujeitos a condições precárias de trabalho, instabilidade de emprego, salário de fome, carga horária abusiva e constantes humilhações. Todas essas restrições aos seus direitos são para gerar redução de custos orçamentários. Os patrões – como parasitas que são – sugam os direitos dos trabalhadores para manter lucros exorbitantes! A precarização dos direitos trabalhistas é, para os empresários, um dos meios encontrados para obterem mais lucro e é, para a universidade, um dos meios de amenizar a crise fiscal do estado (reduzindo os gastos públicos) e favorecer os interesses privados.
Diante da situação clara de abuso contra os trabalhadores, a Reitoria se cala
A Reitoria não age com rigor e não toma providências frente às inúmeras denúncias de irregularidades com os trabalhadores, pois, supostamente, há professores e funcionários da USP (que possuem “cargos de confiança”) que são donos/sócios de empresas que prestam serviço à USP. Circulam muitas informações e muitos boatos sobre uma máfia existente dentro da Universidade formada por professores e funcionários que são donos de empresas terceirizadas, enquanto gestores públicos que trabalham na Reitoria encobrem todas as irregularidades das empresas. Vamos a um dos boatos.
O Caso EVIK
Muitos guardas universitários (mais próximos do chefinho), ao invés de assegurarem o patrimônio público, agem como fiscais dos vigilantes contratados pela EVIK e sempre com muita truculência, segundo denúncia dos próprios vigilantes.
Alguns vigilantes contratados pela EVIK denunciam seus “companheiros” que tentam organizar alguma greve ou protesto contra os abusos que sofrem diariamente por parte da guarda universitária e contra os ataques aos direitos trabalhistas e (pasmem!) esses vigilantes são rapidamente incorporados à guarda universitária. Coincidência ou bonificação?
Por enquanto, “o caso EVIK” é um boato, assim como o dono da empresa Personal de vigilância ser professor da USP São Carlos é mais um junto a tantos outros.
No meio de tantos boatos, uma única certeza: O movimento estudantil deve se colocar na luta junto aos trabalhadores terceirizados, defendendo a imediata incorporação deles no quadro de funcionários da USP, sem concurso público, pois é a única maneira de garantir salários dignos e todos os direitos dos trabalhadores a viver, e não apenas sobreviver. Cabe ao movimento estudantil não aceitar a política de privatização travestida de terceirização dos serviços na Universidade, que só faz repassar dinheiro público para as empresas e enriquecer seus proprietários.
Essa reivindicação tem dupla implicação para os estudantes – pois lutar por uma universidade 100% pública significa lutar para que o poder público assuma as demandas da universidade e não empresas privadas; e lutar por ensino de qualidade passa por lutar por trabalho e salário decentes para os trabalhadores do ensino.
Pelo fim da terceirização e da privatização!
*Ludmila Facella é estudante de Artes Cênicas na USP
Estudantes Universitários com expressão
Nesta edição o jornal, que é auto-financiado com a própria venda, traz matérias como “A hora de resgatar nossas entidades é agora”, pelo estudante da Univille, Tiago de Carvalho, referindo-se as entidades estudantis como os Centros Acadêmicos.
Com esse teor provocativo e ao mesmo tempo jovem, como a ilustração intitulada “Os Revoltados em: Le Parkour”, Spartacus quer organizar os estudantes, como os escravos em outra época, por suas reivindicações, que de acordo com Tiago de Carvalho “vão da luta por livros didáticos atualizados para contra o aumento das mensalidades até a melhora geral das condições de vida dos estudantes e trabalhadores!”.
Spartacus pode ser adquirido com os militantes da JR nas universidades. Caso você queira adquirir o seu exemplar da 1º edição envie e-mail solicitando para juventuderevolucaosc@gmail.com. A 2º edição de estará em circulação em abril. Entre em contato, adquira seu exemplar e organize-se você também.
Johannes Halter - militante da Esquerda Marxista em Joinville/SC
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
O que há no Haiti?
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Quinta dia 04 tem manifestação em SP
Contra os leilões em defesa da fábrica ocupada
Pauta :
- Preparação do Ato que se realizará na cidade de Sumaré, Quarta-feira, Dia 10 de Fevereiro, às 09:00 hs, na Flakô, Quando será lançada a Campanha pela Decretação da Flaskô como de utilidade publica.
- Colaboração com o recolhimento de assinaturas para a moção, na cidade de Sumaré, no domingo, dia 07 de Fevereiro.