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segunda-feira, 26 de abril de 2010

Os benefícios da Sopa!

Ujes nas Escolas

A União Joinvilense dos Estudantes Secundaristas - Ujes - realizou visistas nas escolas da cidade para auxiliar os estudantes na construção de Grêmios Estudantis Livres. Abaixo estão algumas fotos da atividade:




segunda-feira, 12 de abril de 2010

Manifesto do Comitê de Luta do Transporte Coletivo

   A notícia de um novo aumento da tarifa do transporte coletivo em Joinville fez várias entidades esquecerem sua divergência e se unir ponto convergente. Essas entidades formaram o comitê popular de luta e abaixo segue o seu manifesto:

        Nós, entidades e movimentos sociais reunidos e abaixo assinados, informamos à população de Joinville que está formado o COMITÊ DE LUTA DO TRANSPORTE COLETIVO que se encontra em estado de mobilização permanente contra o aumento da tarifa da passagem de ônibus, do monopólio da concessão pública e por um transporte coletivo de qualidade.
Está sendo discutida a possibilidade de ser concedido novo aumento da tarifa do transporte coletivo pela Prefeitura Municipal, dos atuais R$ 2,30 para R$ 2,65.  Entendemos que isso é inaceitável, pois, além de se tratar de uma concessão pública de mais de 40 anos e inúmeras prorrogações ilegais que estão sendo contestadas na Justiça, traz um ônus insuportável para os trabalhadores e estudantes, usuários do transporte que não obtiveram esse percentual de reajuste em seus salários.
O COMITÊ DE LUTA, através de seus integrantes, representa os interesses de milhares de pessoas, trabalhadores, trabalhadoras e da juventude dessa cidade. Por isso temos o dever de chamar a responsabilidade do Poder Público para que atenda as reivindicações dessa parcela da população usuária de um serviço público essencial como é o caso do transporte coletivo.
O COMITÊ DE LUTA vai combater qualquer aumento na tarifa e queremos avançar promovendo um seminário com técnicos e especialistas na área para debater os problemas do transporte coletivo de Joinville e o modelo de gestão que queremos.
As planilhas apresentadas para justificar os aumentos são insuficientes e desprovidas do controle social, de mecanismos eficazes de fiscalização, assim não é possível confiar nos dados apresentados pelas empresas concessionárias.
Está sendo solicitada audiência com o Prefeito, com a máxima urgência, para que o COMITÊ DE LUTA apresente suas reivindicações, dentre elas a garantia de não ser concedido nenhum aumento de tarifa imediato e o apoio para a realização de um seminário sobre transporte coletivo em Joinville que discuta amplamente o assunto.
Novas entidades estão sendo convidadas e aderindo ao COMITÊ DE LUTA que se encontra em estado de mobilização permanente para barrar o aumento da tarifa. Você também é convidado a se mobilizar, participe conosco.
APRASC - ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DO ADHEMAR GARCIA - ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DO PANAGUAMIRIM - CENTRO DOS DIREITOS HUMANOS DE JOINVILLE (CDH) - ESQUERDA MARXISTA DO PT - ESQUERDA SOCIALISTA DO PT  - GRÊMIO DO JURACY - GRÊMIO DO PRESIDENTE MÉDICI - GRÊMIO ESTUDANTIL TUFI DIPPE - GRÊMIO JOÃO ROCHA - GRÊMIO PAULO MEDEIROS - JUVENTUDE REVOLUÇÃO (JR) - MANDATO VEREADOR ADILSON MARIANO - SINDICATO DA SAÚDE - SINSEJ/ DIREÇÃO ELEITA  - UNIÃO JOINVILENSE DOS ESTUDANTES SECUNDARISTAS (UJES)   


Maiores informações: 47-3025-3447 – Centro dos Direitos Humanos de Joinville

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Terceirização na USP, segundo boatos

"Obreiros voltando a casa" - Pintura de edvard Munch 


As empresas que “prestam serviço” para a USP atacam, diariamente, diversos direitos trabalhistas. Não obstante tal situação de grave prejuízo para os trabalhadores terceirizados, a USP tem dito abertamente que: “Não temos nada a ver com isso! Trata-se de um problema da empresa.”
A política de terceirização na Universidade de São Paulo, que cresceu 40% no último período, trata-se da implementação de uma política de privatização da Universidade, em que a tarefa do poder público passa a ser de empresas privadas, estas não têm nenhum compromisso com o caráter público da universidade e com o ensino, mas sim com a obtenção de lucro.

Amplia-se a política de privatização, amplia-se a política de exploração

Aos trabalhadores terceirizados são impostas supressões de direitos trabalhistas, sendo sujeitos a condições precárias de trabalho, instabilidade de emprego, salário de fome, carga horária abusiva e constantes humilhações. Todas essas restrições aos seus direitos são para gerar redução de custos orçamentários. Os patrões – como parasitas que são – sugam os direitos dos trabalhadores para manter lucros exorbitantes! A precarização dos direitos trabalhistas é, para os empresários, um dos meios encontrados para obterem mais lucro e é, para a universidade, um dos meios de amenizar a crise fiscal do estado (reduzindo os gastos públicos) e favorecer os interesses privados.

Diante da situação clara de abuso contra os trabalhadores, a Reitoria se cala

A Reitoria não age com rigor e não toma providências frente às inúmeras denúncias de irregularidades com os trabalhadores, pois, supostamente, há professores e funcionários da USP (que possuem “cargos de confiança”) que são donos/sócios de empresas que prestam serviço à USP. Circulam muitas informações e muitos boatos sobre uma máfia existente dentro da Universidade formada por professores e funcionários que são donos de empresas terceirizadas, enquanto gestores públicos que trabalham na Reitoria encobrem todas as irregularidades das empresas. Vamos a um dos boatos.

O Caso EVIK
A EVIK é uma empresa que “presta serviços” de vigilância para USP e é a que mais tem crescido na Universidade, chegando a preencher, atualmente, 800 postos de trabalho. Segundo boatos, esse crescimento se deve ao seguinte fato: o dono da EVIK é, supostamente, o chefe da guarda universitária.

Muitos guardas universitários (mais próximos do chefinho), ao invés de assegurarem o patrimônio público, agem como fiscais dos vigilantes contratados pela EVIK e sempre com muita truculência, segundo denúncia dos próprios vigilantes.

Alguns vigilantes contratados pela EVIK denunciam seus “companheiros” que tentam organizar alguma greve ou protesto contra os abusos que sofrem diariamente por parte da guarda universitária e contra os ataques aos direitos trabalhistas e (pasmem!) esses vigilantes são rapidamente incorporados à guarda universitária. Coincidência ou bonificação?

Por enquanto, “o caso EVIK” é um boato, assim como o dono da empresa Personal de vigilância ser professor da USP São Carlos é mais um junto a tantos outros.

No meio de tantos boatos, uma única certeza: O movimento estudantil deve se colocar na luta junto aos trabalhadores terceirizados, defendendo a imediata incorporação deles no quadro de funcionários da USP, sem concurso público, pois é a única maneira de garantir salários dignos e todos os direitos dos trabalhadores a viver, e não apenas sobreviver. Cabe ao movimento estudantil não aceitar a política de privatização travestida de terceirização dos serviços na Universidade, que só faz repassar dinheiro público para as empresas e enriquecer seus proprietários.

Essa reivindicação tem dupla implicação para os estudantes – pois lutar por uma universidade 100% pública significa lutar para que o poder público assuma as demandas da universidade e não empresas privadas; e lutar por ensino de qualidade passa por lutar por trabalho e salário decentes para os trabalhadores do ensino.

Pelo fim da terceirização e da privatização!

*Ludmila Facella é estudante de Artes Cênicas na USP

Estudantes Universitários com expressão

SAIU O JOIRNAL UNIVERSITÁRIO SPARTACUS
Spartacus, gladiador romano e líder da mais célebre revolta de escravos da Roma Antiga. Seus feitos vêm novamente inspirar os jovens, agora expresso no lançamento da 1º edição do jornal Spartacus, iniciativa dos militantes da Juventude Revolução da Esquerda Marxista, que pretende ser a vez e voz na luta universitária de Joinville.

Nesta edição o jornal, que é auto-financiado com a própria venda, traz matérias como “A hora de resgatar nossas entidades é agora”, pelo estudante da Univille, Tiago de Carvalho, referindo-se as entidades estudantis como os Centros Acadêmicos.

Com esse teor provocativo e ao mesmo tempo jovem, como a ilustração intitulada “Os Revoltados em: Le Parkour”, Spartacus quer organizar os estudantes, como os escravos em outra época, por suas reivindicações, que de acordo com Tiago de Carvalho “vão da luta por livros didáticos atualizados para contra o aumento das mensalidades até a melhora geral das condições de vida dos estudantes e trabalhadores!”.

Spartacus pode ser adquirido com os militantes da JR nas universidades. Caso você queira adquirir o seu exemplar da 1º edição envie e-mail solicitando para juventuderevolucaosc@gmail.com. A 2º edição de estará em circulação em abril. Entre em contato, adquira seu exemplar e organize-se você também.

Johannes Halter - militante da Esquerda Marxista em Joinville/SC