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sábado, 1 de maio de 2010

O LUGAR DO 1º DE MAIO NO MOVIMENTO OPERÁRIO


Declaração da Esquerda Marxista para o Dia Internacional dos Trabalhadores traz uma reflexão histórica, fundamentos econômicos do marxismo e arma os militantes com argumentos de classe para a luta pela redução da jornada de trabalho sem redução de salário

Chicago (EUA), Primeiro de Maio de 1886. Após uma massiva greve geral que contou com o apoio de centenas de milhares de homens e mulheres pelo estabelecimento da jornada diária de oito horas trabalho, a polícia reprime brutalmente os trabalhadores. Um número até hoje desconhecido de pessoas são mortas com os disparos. Albert Parsons, Georg Engel, Adolph Fischer, Louis Lingg e August Spies, líderes do movimento, são condenados à morte ao mesmo tempo em que inúmeros outros ativistas são presos.

A mesma luta, que levou à morte os mártires de Chicago naquela época, ocorria em vários outros países.

No Século 19, o mundo passava por profundas transformações. As Revoluções Industriais, ao mesmo tempo que elevaram enormemente a capacidade de produção do homem, traziam em contrapartida uma brutal exploração e miséria dos trabalhadores.

Nos centros urbanos, um número cada vez maior de famílias vivia sem as mínimas condições de dignidade. Nas fábricas, os operários eram obrigados a trabalhar em turnos de 12, 14, 15 horas diárias em troca de salários baixíssimos e sem qualquer legislação trabalhista. Não bastasse a ausência de direitos, as tentativas de organização através de sindicatos, greves, etc. sofriam com a hostilidade permanente do Estado e de seus organismos de repressão.

Continua no site da Esquerda Marxsita