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quinta-feira, 9 de abril de 2009

MOÇÃO contra a repressão aos estudantes da UNESP São José do Rio Preto

Chega de repressão!

Todo apoio aos estudantes mobilizados do IBILCE!


Os estudantes da Unesp de São José do Rio Preto, tem toda autonomia sob sua forma de organização e representação.

Desse modo não se justifica, e muito menos é possível que se haja qualquer tipo de repressão aos Representantes Discentes, escolhidos legitimamente pelos estudantes. É inadmissível que se utilizem da repressão burocrática acadêmica para impor sindicância para coibir a opinião dos estudantes. As diferenças e os consensos se dão da forma livre de pensar. Não podemos nos calar diante desse ato fascista.

É necessário que se democratize as congregações universitárias e as eleições para diretores e reitor com a adoção da paridade dos estudantes, funcionários e docentes. Não podemos aceitar que em pleno ano de 2009, esta instituição estadual de educação superior, que teoricamente se configura como um espaço democrático, se mantenha sob a égide de uma idéia imposta em pleno 1968 pela Ditadura Militar e ratificada, na última década, pela Lei 9.192/95 e pela Lei de Diretrizes e Bases: a idéia de que ao Corpo Docente deve ser conferido maior peso, ou peso total, nas eleições e composição dos colegiados da Universidade.

Entendemos que a Universidade e Democracia são conceitos indissociáveis, portanto, para que a Educação possa servir à necessidade de inclusão e desenvolvimento de toda sociedade, há de ser antes de tudo democrática.

O modelo atual se baliza por sua visão meritocrática da sociedade. Portanto, professores são melhores que estudantes que são melhores que funcionários. Professores doutores são ainda melhores que professores substitutos. Por isso, deve-se diferenciá-los também quanto ao seu direito de votar?

Nós exigimos uma Universidade em que todos os segmentos que a compõem sejam respeitados e possam interferir decisivamente na vida de sua Instituição. Paridade já!

Enquanto a burocracia acadêmica parte para a repressão do movimento estudantil, como forma de intensificar os ataques, os repasses de verbas para as Universidades são cortados e bilhões de dinheiro público vão para as mãos sujas dos empresários, banqueiros e tubarões do ensino, estes que já contavam com a ajuda do FIES e o PROUNI.

E, no momento em que a crise econômica mundial se intensifica, os empresários e os governos se juntam para conter as perdas e atacam os estudantes e a educação, com corte de verbas, com perseguição e repressão. A unidade entre jovens e trabalhadores deve estar na pauta de todo o movimento estudantil e operário. Quando se ataca um, se ataca todos.

A Juventude Revolução se coloca ao lado dos estudantes que todos os dias são explorados e lutam contra a privatização da educação e dizemos:


· Não à repressão policial e burocrática aos movimentos sociais e estudantis!

· Por Assistência Estudantil Plena! Pela construção de moradias estudantis e RU’s!

· Não aos cortes de verbas para a educação!

· Paridade nas eleições universitárias e conselhos!

· Frente a crise capitalista, é lutar pelo socialismo!

· Viva a luta dos trabalhadores e da juventude no mundo!


Juventude Revolução

Organização de Jovens da Esquerda Marxista

www.revolucao.org www.marxismo.org.br